Tuesday, March 17, 2009

RECORD PETROLEO Y GAS

Produção da Petrobras no Brasil registra recorde em fevereiro
REUTERS
RIO DE JANEIRO - A produção de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu 1,940 milhão de barris opr dia em fevereiro, estabelecendo recorde mensal, informou a estatal nesta terça-feira em um comunicado. Em janeiro, quando a Petrobras havia registrado a melhor marca anterior, a empresa produziu 1,923 milhão de barris diários em média.
O total em fevereiro representa ainda uma alta de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. "A diferença positiva de 17 mil barris/dia ocorreu na Bacia de Campos e foi proporcionada pelo aumento da produção das plataformas P-51 (Marlim Sul) e P-54 (Roncador)", afirmou a Petrobras em comunicado.
A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 48,867 milhões de m³ diários em fevereiro, mantendo-se nos mesmos níveis da produção de janeiro de 2009 e de fevereiro de 2008, "acompanhando a redução da demanda nacional nos dois primeiros meses do ano".
A produção média de petróleo e gás da Petrobras no Brasil em fevereiro alcançou o recorde de 2,247 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe), um aumento de 5,6% sobre o volume produzido em fevereiro do ano passado e de 1,3% em relação à produção do mês anterior.
Considerados os campos do Brasil e do exterior, a produção total de petróleo e gás natural atingiu no mês passado a média diária de 2,474 milhões de barris de óleo equivalente (boe) diários, alta de 5,2 por cento ante fevereiro de 2008 e de 1,7% em relação a janeiro deste ano.

Tuesday, March 10, 2009

PRODUCCION DE AUTOS CRECIO EN 9%

AUTOMOTIVO - Produção de carros cresce 9%
AUTOMOTIVO - Produção de carros cresce 9%Na contramão do pessimismo que assombra as montadoras, a produção nacional de automóveis reagiu em fevereiro.
Números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados ontem mostram que saíram das fábricas 201.685 unidades 9,2% a mais do que o registrado em janeiro. O resultado anima o setor, que é um dos mais prejudicados pela falta de crédito e pela retração na demanda, mas não zera as perdas acumuladas desde o início da crise econômica mundial. Em relação a fevereiro do ano passado, a produção nacional caiu 20,6%. No acumulado dos dois primeiros meses de 2009, foram produzidos 386.450 veículos retração de 24,1% sobre mesmo período de 2008. O mau desempenho justifica, em parte, o avanço do desemprego: só em fevereiro o setor automotivo fechou 123.948 postos de trabalho, o que representa uma redução de 1,4% em relação a janeiro. Já as exportações, segundo a Anfavea, somaram US$ 538,8 milhões em fevereiro, um crescimento de 27,1% frente a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2008, no entanto, as vendas externas caíram 49,2%. O tombo deu o tom do bimestre, que encerrou amargando um recuo de 53,8% ante igual período de 2008. O comportamento das vendas mostrou que a recuperação do setor inspira cuidados. Conforme os dados, o avanço foi modesto. Os negócios fechados no mercado interno em fevereiro totalizaram 199.366 unidades alta de apenas 1% frente a janeiro, e redução de 0,7% em relação a fevereiro de 2008. O estudo da Anfavea inclui veículos leves, caminhões e ônibus, tanto nacionais como importados. Deste total, 168.651 referem-se ao licenciamento de veículos nacionais enquanto 30.715 são de modelos importados. No acumulado do bimestre, foram comercializados 396.820 automóveis volume 4,6% inferior ao registrado em igual intervalo de 2008. As vendas de automóveis e comerciais leves, modelo bicombustível (flex), somaram 166.812 unidades em fevereiro, com participação de 87,2% das vendas do segmento. O resultado corresponde a uma queda de 1,14% na comparação com fevereiro de 2008, quando foram vendidas 168.744 unidades. No caso das máquinas agrícolas, foram vendidas 3,6 mil unidades em fevereiro, com crescimento de 18,2% em relação a janeiro. Na comparação do fevereiro do ano passado houve redução de 8,4%. IPI O presidente da Anfavea, Jackson Schneider, disse ontem que o setor não trabalha com a possibilidade de prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a venda de veículos novos, medida que se encerra em 31 de março. Temos a informação do governo de que a medida vale somente para este mês , completou. Schneider destacou que o benefício teve efeitos positivos em todo o país e ajudou a minimizar os efeitos da crise. Além de estancar a queda, foi importante para recuperar as vendas , disse. De acordo com o executivo, as vendas teriam sido entre 15% e 20% menores se o IPI não tivesse reduzido. O benefício nos permitiu vender em torno de 70 mil veículos a mais no bimestre , reforçou Schneider. Na semana passada, empresários e Ministério da Fazenda sentaram à mesa para avaliar a medida.

Sunday, March 8, 2009

QUEDA DE INFLACION BRASIL

->Crise mundial deve favorecer queda da inflação no Brasil em 2009, diz FGV Flávia Villela Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A deflação de -0,44% em dezembro, medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi um fato positivo e uma surpresa para todos. A opinião é do coordenador de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Salomão Quadros. Ele fez um balanço do IGP-DI de 2008, divulgado hoje (7) pela FGV, que apontou alta de 9,10% da inflação no acumulado do ano. “Era praticamente impossível prever, há dois meses, que 2008 encerraria abaixo de 10% de inflação. Em outubro, no auge da desvalorização do câmbio do dólar, era difícil imaginar que houvesse um final de ano com quedas tão fortes de produtos, sobretudo industriais”. Para ele, a tendência de desaceleração deve continuar, principalmente no primeiro semestre deste ano. “O espaço para desaceleração da taxa de inflação é grande e [ela] deve recuar bastante até agosto”. Quadros acredita que, em 2009, o Brasil não sofra recessão e deflação, mas sim um desaquecimento econômico que irá favorecer uma inflação mais baixa. “Quando se tem uma fase de desaquecimento econômico, fica muito mais difícil elevar preço, o que já está acontecendo com os produtos integrados internacionalmente. Conseqüentemente, não se vai permitir que haja repasses de preços. Ao mesmo tempo, haverá menos demanda pressionando a queda no preço dos serviços, que ainda está alto.”Segundo Quadros, o ano de 2008 teve duas dinâmicas de inflação completamente distintas. Quase toda a alta da inflação em 2008 ocorreu no primeiro semestre. O estudo da FGV mostra que a inflação entre janeiro e julho de 2008 foi de 8,35%. Já entre agosto e dezembro de 2008 a variação da inflação foi de 0,69%, após o aprofundamento da crise mundial. “No primeiro semestre de 2008, imaginava-se que a economia continuaria crescendo, que a China continuaria absorvendo as commodities [produtos básicos agrícolas, minerais ou industriais comercializados internacionalmente em grande escala e que são negociados em bolsas de mercadorias]. Com o alastramento da crise, esse quadro mudou. De julho a dezembro, as commodities caíram em cerca de 50% em dólares”, afirmou Quadros.

BRASIL DEFFLACÃO EM DEZEMBRO

Crise mundial deve favorecer queda da inflação no Brasil em 2009, diz FGV Flávia Villela Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A deflação de -0,44% em dezembro, medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi um fato positivo e uma surpresa para todos. A opinião é do coordenador de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Salomão Quadros. Ele fez um balanço do IGP-DI de 2008, divulgado hoje (7) pela FGV, que apontou alta de 9,10% da inflação no acumulado do ano. “Era praticamente impossível prever, há dois meses, que 2008 encerraria abaixo de 10% de inflação. Em outubro, no auge da desvalorização do câmbio do dólar, era difícil imaginar que houvesse um final de ano com quedas tão fortes de produtos, sobretudo industriais”. Para ele, a tendência de desaceleração deve continuar, principalmente no primeiro semestre deste ano. “O espaço para desaceleração da taxa de inflação é grande e [ela] deve recuar bastante até agosto”. Quadros acredita que, em 2009, o Brasil não sofra recessão e deflação, mas sim um desaquecimento econômico que irá favorecer uma inflação mais baixa. “Quando se tem uma fase de desaquecimento econômico, fica muito mais difícil elevar preço, o que já está acontecendo com os produtos integrados internacionalmente. Conseqüentemente, não se vai permitir que haja repasses de preços. Ao mesmo tempo, haverá menos demanda pressionando a queda no preço dos serviços, que ainda está alto.”Segundo Quadros, o ano de 2008 teve duas dinâmicas de inflação completamente distintas. Quase toda a alta da inflação em 2008 ocorreu no primeiro semestre. O estudo da FGV mostra que a inflação entre janeiro e julho de 2008 foi de 8,35%. Já entre agosto e dezembro de 2008 a variação da inflação foi de 0,69%, após o aprofundamento da crise mundial. “No primeiro semestre de 2008, imaginava-se que a economia continuaria crescendo, que a China continuaria absorvendo as commodities [produtos básicos agrícolas, minerais ou industriais comercializados internacionalmente em grande escala e que são negociados em bolsas de mercadorias]. Com o alastramento da crise, esse quadro mudou. De julho a dezembro, as commodities caíram em cerca de 50% em dólares”, afirmou Quadros.

BRASIL - TECNOLOGIA DE PUNTA

TECNOLOGIA - Brasil está bem atrasado em inovação tecnológica
TECNOLOGIA - Brasil está bem atrasado em inovação tecnológicaO Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou que a União destinará R$ 1,3 bilhão a 1,9 mil pequenos empreendimentos que tenham conhecimento como base, nos próximos quatro anos.
A iniciativa prevê a entrega de R$ 120 mil para cada empresa selecionada em 2009 e outros R$ 120 mil no próximo ano, estes considerados como empréstimo, com devolução em até cem parcelas. Segundo o ministério, o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime) da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) destinará esse recurso a empresas com até dois anos de vida com uma perspectiva bem definida :"É dinheiro dado mesmo". O projeto parte de uma significativa pretensão: o Prime será lançado em 17 editais regionais concomitantes. É uma decisão curiosa porque a realidade desse tipo de esforço dirigido de pesquisa não é dispersivo em termos da oferta de recursos. Há um conceito básico nesse processo, o de "encadeamento dinâmico", um círculo virtuoso que envolve a relação entre pesquisa e ambiente de negócios que se realimenta e se reproduz naturalmente. É o caso da concentração de indústrias intensivas em tecnologia no Estado de São Paulo, um reflexo de um tipo definido de convivência entre ciência e negócios. É exatamente por essa razão, por essa concentração, que 55% da ciência que é produzida no País ocorre em São Paulo. Esse índice permanece inalterado há dez anos, como mostram os dados da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Esse fato sugere que a dispersão de recursos em 17 polos pode não ser a melhor escolha para um programa desse tipo. O Brasil tem alguns centros de busca de tecnologia específicos que devem ser incentivados antes que se abram novas frentes. O mundo desenvolvido não faz esse tipo de dispersão quando aloca recursos para pesquisa e desenvolvimento, em especial os de fundo perdido. Vale notar que o projeto da Finep, por outro lado, pretende contar com a participação das chamadas incubadoras tecnológicas, que abrigarão empreendimentos de porte muito menor, ao longo de doze meses. A perspectiva do governo é de que, hoje, o Brasil dispõe de inúmeros jovens que saem da universidade para buscar emprego no mercado, e o governo quer criar um ambiente propício que eles busquem também a opção de criar uma empresa de conhecimento, estimulando o cenário de inovação no País. Por mais bem intencionada que seja tal perspectiva sustentando esse programa, a evolução da pesquisa aplicada no mundo não cumpriu esse roteiro. É preciso observar que escolhas de apoio à pesquisa e desenvolvimento não condizentes às necessidades reais conduziram o País a uma situação de atraso crônico na procura por inovação tecnológica. É verdade que a crise econômica desacelerou em 6,9%, abaixo da média dos três últimos anos, o número de patentes registradas em 2008, como revelou em janeiro a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi). Historicamente, o registro de patentes cai nos períodos de dificuldade econômica, mas empresas da Coreia do Sul e da China foram as que mais preservaram em 2008 a capacidade de inovação. Como nos exercícios anteriores, os EUA em 2008 tiveram mais patentes solicitadas: 52.521 pedidos, 32,7% do total., porém 1% a menos dos registrados em 2007. O Japão está em segundo lugar, com 17,5% do total, alta de 3,6%, apesar da crise., Depois, vêm pela ordem: Alemanha, Coreia do Sul, França, China, Reino Unido, Holanda e Suécia. Uma multinacional chinesa lidera esse ranking, com 1.737 patentes requeridas, seguida por uma empresa japonesa e por uma holandesa. A posição brasileira nesse quadro é preocupante, principalmente no que diz respeito ao bom uso dos recursos para gerar inovação tecnológica. Como mostrou estudo de escritório de advocacia especializado no assunto, o Brasil registrou 27 patentes a cada US$ 1 bilhão investido em P&D, ante 103 no Japão e 129 na Coreia. O Brasil ocupa o 27 lugar na relação entre PIB e produção de patentes. A comparação no bom uso de recursos investidos em ciência é dramática para o País: para cada US$ 1 milhão alocado em investigação científica foi gerado 0,29 patente. Na Coréia esse mesmo milhão produz 5 patentes; no Japão, 3,3; na Nova Zelândia, 1,8; e na Rússia, até 1,5. Vale lembrar, como comparação, que o PIB coreano no ano passado foi de US$ 1,05 trilhão, com 49,5 milhões de habitantes. Nesse mesmo parâmetro o PIB brasileiro alcançou US$ 1,6 trilhão, para uma produção de ciência e tecnologia muito menor. Esse quadro precisa mudar.

BIODIESEL BRASIL - TERCER PRODUCTOR

Brasil já ocupa terceiro lugar em produção e consumo de biodiesel Sabrina Craide Repórter da Agência Brasil
Brasília - Com uma produção de 1,2 bilhão de litros de biodiesel em 2008, o Brasil se tornou o terceiro produtor e consumidor do produto no mundo, ficando atrás da Alemanha e dos Estados Unidos. No entanto, a capacidade de produção do combustível em janeiro foi de 3,7 bilhões de litros. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o crescimento pode ser atribuído à obrigatoriedade da adição de biodiesel ao diesel, que começou com um percentual de 2% e no segundo semestre passou para 3%. Segundo o governo, o atendimento pleno do mercado foi garantido pela organização da cadeia produtiva, conseqüência de um marco regulatório estável e da promoção de leilões nos últimos três anos. Atualmente, o governo está analisando a antecipação da obrigatoriedade de misturar 4% de biodiesel ao diesel comum, chamado de mistura B4, para vigorar em meados deste ano. Também está sendo estudada a antecipação de 2013 para 2010 da mistura de 5% .

Friday, March 6, 2009

BRASIL Y LA PRODUCCION DE GAS

Dilma destaca avanço do país na produção de gás natural Nielmar de Oliveira Enviado Especial
Linhares (ES) - A ministra-chefe da Cada Civi, Dilma Rousseff, afirmou hoje (6), que a conclusão da segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localizada na cidade de Linhares, mostra a capacidade do Brasil de planejar e executar grandes projetos e faz com que o setor de gás natural no Brasil atinja a sua maturidade."É preciso lembrar que nós temos hoje, aqui, uma unidade produzindo 18 milhões de metros cúbicos diários de gás natural e que, quando o presidente Lula assumiu o governo, em 2003, não produzíamos nada e éramos totalmente dependentes do gás importado da Bolívia", disse Dilma. A ministra lembrou, em seu discurso, que isso só foi possível em razão da determinação dada pelo presidente Lula, quando da decisão do governo da Bolívia de reestatizar o setor de gás daquele país, de aumentar investimentos que levassem o país a ser autosuficiente também em gás natural."A Petrobras é um orgulho nacional, porque mostra a capacidade do Brasil de planejar e executar projetos. O setor de gás natural no Brasil atinge a maturidade, porque nós temos hoje aqui uma unidade que produzirá cerca de 18 milhões de metros cúbicos de gás. Isto chega a ser 60% do que nos importamos da Bolívia", afirmou a ministra.Na avaliação de Dilma Rousseff, o país hoje tem em processo de implantação e conclusão uma estrutura de processo e uma malha de distribuição de gás capaz de fazer inveja aos países mais desenvolvidos do mundo. "Com a malha de dutos que levará gás do sudeste para o nordeste do país, nós daremos uma infinidade de opções para a nossa matriz energética, gerando emprego, renda e energia de forma mais confiável", concluiu a ministra.

COMISION DE INFRAESTRUCTURA Y FERNANDO COLLOR

Collor já começa a articular agenda de trabalho da Comissão de Infra-estrutura Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) já começou as articulações para discutir e começar a formular uma agenda propositiva, como ele mesmo define, aos trabalhos da Comissão de Infra-estrutura. A Agência Brasil apurou que hoje (5) ele acertou com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, uma reunião para a próxima semana.Fernando Collor também falou por telefone com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, para que possam discutir sobre o assunto. Na conversa, a ministra informou que estava de viagem para São Paulo e, assim que retornasse, marcariam um encontro para tratar das propostas pertinentes à comissão.Em outra frente, Collor determinou à secretaria da comissão que realize um levantamento de todas as matérias que estão pendentes de apreciação. A intenção do senador é desenvolver um trabalho que deixe de ser reativo para discussão com os colegas de comissão.Uma de suas preocupações são as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que estão paradas ou com andamento atrasado. Neste sentido, Fernando Collor de Mello deve propor à comissão de Infra-estrutura, que trabalhe no acompanhamento e fiscalização, caso a caso, dessas obras.O senador petebista tem o mesmo raciocínio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff quando o assunto é o investimento do Estado em obras estruturantes. Collor entende que, neste momento de crise no sistema financeiro, a injeção de recursos do Estado em obras de infra-estrutura mantém a economia aquecida e os investimentos privados. ','').replace('','') -->

Thursday, March 5, 2009

ECONOMIA BRASILERA - ENERO FEBRERO 2009

RÍO DE JANEIRO, 4 mar (IPS) - Brasil volvió a obtener superávit comercial en febrero, pero a costa de una caída de 24 por ciento en las importaciones respecto de enero, por una fuerte retracción de la actividad industrial que puede provocar recesión económica.
Se redujeron sobre todo las importaciones de materias primas y bienes intermedios en sectores cuya producción depende de componentes extranjeros, tanto para el mercado interno como para las exportaciones, observó José Augusto de Castro, vicepresidente de la Asociación Brasileña de Comercio Exterior. Su inquietud ante "la velocidad de la caída de las importaciones" es inusual en un dirigente que siempre se preocupó en ampliar las exportaciones y refleja el temor a la recesión en la economía brasileña, si bien De Castro aún no la considera inevitable, porque depende de actitudes del gobierno y de un mundo "sin rumbo definido". De hecho, las exportaciones brasileñas de febrero fueron 25 por ciento menores que las de febrero del año pasado. El superávit de comercial de 1.767 millones de dólares se debió a una caída mayor de las importaciones, de 34,5 por ciento, respecto del mismo período. Esa tendencia se debe en parte a la depreciación de la moneda nacional frente al dólar desde agosto, pero especialmente a la "caída del nivel de actividad del mercado interno", dijo De Castro a IPS. La crisis financiera mundial golpeó a este país sudamericano a partir de octubre, primero por una brusca escasez de crédito y luego por el impacto en las exportaciones. Cayeron los precios de las materias primas que Brasil exporta, pero no tanto el volumen, si bien algunos sectores industriales, como la metalurgia, sufrieron a la vez baja de precios y de cantidades vendidas. En el período enero-febrero el flujo comercial brasileño, sumando exportaciones e importaciones, fue de 37.497 millones de dólares, casi 22 por ciento menor al primer bimestre del año pasado. Solo Asia aumentó sus importaciones desde Brasil en el último bimestre, gracias a China, que importó 23,3 por ciento más que en enero-febrero de 2008. Asia se convirtió en el mercado más importante para Brasil, y su dinamismo se mantendría, espera el secretario de Comercio Exterior del Ministerio de Desarrollo, Welber Barral. Pero esa tendencia asiática a sostener las exportaciones brasileñas puede cambiar en los próximos meses, teme De Castro, pues depende de los precios de bienes agrícolas y minerales, que Brasil vende en gran cantidad a China. En la otra punta, las exportaciones brasileñas a Estados Unidos y Argentina fueron las que más cayeron, 38 y 46,5 por ciento respectivamente, en el primer bimestre. Brasil registraría este año su primer déficit comercial con Estados Unidos en 10 años, prevé De Castro. Con Argentina resurgieron con fuerza las disputas comerciales, ante medidas proteccionistas adoptadas por Buenos Aires. Brasil piensa financiar las exportaciones que se dirijan a ese país, como a otros vecinos en dificultades financieras. Otra idea es fijar cuotas para electrodomésticos, textiles y calzados, de forma de evitar nuevas acciones argentinas. No sirve de nada presionar por un comercio sin trabas, porque Argentina "no tiene alternativas", en un momento de pesadas pérdidas en las cosechas de sus principales productos agrícolas, soja y trigo, agravadas por la caída de precios internacionales, sostuvo De Castro. Además, ese país no tiene industrias suficientes para atender su demanda interna, aunque busque reducir su déficit comercial con Brasil, y tiene más dificultades en recuperar crédito, por sus deterioradas relaciones con el sector financiero internacional y porque Venezuela, importante financiador de Argentina, enfrenta dificultades por la baja de los precios petroleros, acotó. Argentina se convirtió en uno de los principales mercados para las ventas brasileñas después de la creación, en 1991, del Mercado Común del Sur (Mercosur, que comprende también a Paraguay y Uruguay), pero sus relaciones comerciales sufrieron frecuentes conflictos y quejas de ambas partes. Brasil podrá quejarse en la Organización Mundial de Comercio por las barreras argentinas, como los precios indicativos y las licencias que retardan las importaciones, anunció Barral. Pero la crisis económica mundial está forzando a Brasilia a adoptar posiciones más conciliadoras y políticas. Por ejemplo, ofrecer condiciones como créditos, para la recuperación de los vecinos sudamericanos, que son los grandes importadores de bienes industrializados brasileños. Además, hay preocupación por asegurar estabilidad política a sus gobiernos. Argentina, cuyo producto interno bruto creció cerca de ocho por ciento al año desde 2003, vive ahora un riesgo mayor que el brasileño de entrar en recesión, lo que afecta la popularidad del gobierno. El aumento del desempleo, también en Brasil, representa una amenaza política más seria, pues abre la posibilidad de turbulencias sociales y de agravamiento de la crisis económica. El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ha dicho que su país fue el último en resultar contaminado por la crisis y será el primero en salir de ella. Pero entre economistas y dirigentes empresariales, como De Castro, la incertidumbre persiste. La debilidad del comercio exterior sugiere cautela. (FIN/2009)